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Capítulo Extra II - Sebastian Gardner

Sebastian Gardner havia acabado de terminar seu PhD em Física de Partículas, na Universidade de Havard. Sua capacidade intelectual e percepção para a área o tornavam uma das promessas para os físicos no novo século. Disciplina, paciência e determinação.Não foi surpresa quando foi convidado para trabalhar no laboratório que estava sendo desenvolvido no CERN, o LHC (Grande Colisor de Hádrons). Ele iria participar do grupo que tentava encontrar a partícula de Deus, ou, o Bóson de Higgs. Se conseguissem, poderiam finalmente quantizar a gravidade.Ele estava bastante empolgado com esta perspectiva, já conseguia imaginar as imensas possibilidades que viriam com esta descoberta. Ficava até um pouco mais tarde, revendo suas contas, fazendo ajustes nos equipamentos. Todo o seu tempo estava sendo dedicado para que os erros fossem corrigidos e pudessem realizar os primeiros testes. Talvez por isso, sua atenção foi diminuindo com o tempo. Um fato que deixava sua ajudante Mary Barrett preocupada

– Dr. Gardner... o senhor não acha que está colocando seu desempenho em risco diminuindo drasticamente as horas de sono? Este trabalho necessita sua máxima atenção e tenho notado junto com o restante da equipe que anda meio displicente.

Tendo a atenção tomada, pelos comentários de sua assistente Mary, Sebastian responde desinteressadamente sem retirar o olhar das contas que faz naquele momento. – Hmmm, acho que tenho isto não tem me atrapalhado, Mary. Tenho dormindo o suficiente estes dias. Está exagerando um pouco...

Um pouco ofendida pelo desinteresse de seu chefe e meio hesitante continua. – Não é apenas eu que acha isso... Dr. Gardner. São... todos da equipe.... E estamos muito preocupados com o senhor... Pois sabemos a importância disso...

Vendo que aquela conserva iria longe, e não estava muito interessado em dividir a atenção com Mary; não que ela fosse irritante, pelo contrário, era muito doce e prestativa. Mas haviam prazos para os testes, e se não conseguisse resolver o problema do super aquecimento dos canhões de elétrons, teria que esperar mais longos 4 meses... Sebastian então para de fazer os cálculos e se vira em sua direção. – Mary, sei que está preocupada, mas acredite; está tudo bem. Bem, eu não confiaria muito na "equipe" se fosse você; todos aqui estão esperando apenas uma oportunidade para subir de posição. Temos prazos a cumprir, e como pesquisador chefe, preciso responder a isso...

Surpresa com a reação brusca de Gardner respondeu em tom de desculpa e ainda mais hesitante. – Ah... entendo... é... é verdade. Não irei mais incomodá-lo. Irei voltar aos meus afazeres. - sai do laboratório.

Sebastian fica olhando enquanto Mary se retira do laboratório; ela era até bem bonita, e tão organizada quanto o próprio Sebastian... então, relembra do seu trabalho e retorna aos cálculos. – Se ela tivesse um pouco mais de atitude, quem sabe não conseguiria uma melhor posição no centro... Ela é uma boa moça. - Disse para si mesmo.

As horas se passaram. Estava ficando tarde e Sebastian Gardner começou a ficar um pouco mais descuidado, cometendo erros de conta que não percebia, deixando de realizar certos procedimentos que antes era obrigatório.

Vendo que o sono e o cansaço finalmente começam a mostrar sinais em seu corpo, decide que é melhor seguir para casa. Recolhe as contas para revisar em seu apartamento, guardando-as em sua maleta, junto com seu laptop. Então dirige-se até saída, mas antes ele decide passar na sala de Mary. –Pode ser que ela queira uma carona até em casa, se ela ainda estiver pelo centro. Já é muito tarde... - disse para si novamente.


Mary ainda se encontrava na sala, ela estava um pouco chateada talvez pelo incidente mais cedo no laboratório. Ela estava terminando de organizar as amostras que chegaram naquele dia no laboratório.

Batendo na porta, enquanto ela organizava as amostras, Sebastian diz. – Err... Mary?

Mary guarda as ultimas amostras e diz. – Sim? Pode entrar.

Sebastian entra no pequeno, mas bem organizado laboratório. Ele dá alguns passos para perto de Mary, mas então para a uns 2 metros de distância. – Bem, desculpe lhe atrapalhar. Eu passei aqui para ver se gostaria de uma carona... estava indo para casa agora... e, me surpreende que ainda esteja aqui... bem, gostaria da carona?

Mary fica surpresa pela proposta e pensa que estava realmente um pouco tarde para ela sair de lá sozinha e um pouco vermelha e hesitante responde. –... Sim...

Sebastian dá um leve sorriso para Mary; mais cedo ela havia reclamado que ele estava trabalhando demais, mas ela mesma continuava até aquela hora. – Que bom.... Bem, vamos então?

Ainda sem graça e mais vermelha por causa do leve sorriso. – erm... vamos.

Meio sem entender a razão para aquele leve envermelhamento do rosto de Mary. Sebastian acha que ela pode estar ainda aborrecida por ter tido a opinião ignorada mais cedo, logo decide que irá conversar sobre, assim que possível. Então segue próximo a ela até o estacionamento do CERN. Ao chegar lá, adianta-se e abre a porta do carro para ela. – Por favor...

Cada vez mais vermelha. – Obrigada.

Se passaram aproximadamente 10 minutos e Sebastian um pouco incomodado com o silêncio tentou puxar assunto.

– Então... Mary. Acho que você nunca me contou como foi parar no CERN. O que fazia antes daqui? - Sebastian pergunta, tentando não parecer muito invasivo. Não conversava muito, por isso não sabia como iniciar a conversa.

– Bom... Eu era auxiliar de um professor na universidade em que eu estudei. Depois ele disse que um amigo dele estava precisando de gente nova para formular uma equipe no CERN. Então acabei me candidatando e sendo contratada...

– Bem, você é bastante competente, Mary, fico feliz que esteja na minha equipe... Ah, e me desculpe se fui rude com você mais cedo. Tenho tido bastante pressão dos diretores para apresentar resultados, mas isso não justifica minha falta me modos. Me desculpe. - Olha para seu rosto de relance, enquanto dirige, voltando então a atenção para a estrada.

Levemente vermelha com a situação. –Tu...tudo bem... É que... não gostaria de ver o senhor se acidentando no laboratório. Justamente por saber a importância disso.

Um pouco preocupado com a urgência dos testes, Sebastian disfarça um pouco e então dá um sorriso para Mary. – Não se preocupe, vai dar tudo certo! - Então, tentando mudar de assunto, diz. – Bem, já devemos estar perto da sua casa... seu namorado não vai se incomodar se chegar com outro homem a esta hora em casa?

Mais vermelha ainda e ligeiramente surpresa e nervosa. – Não, n-não. Eu não tenho... namorado.

Surpreso, mas ao mesmo tempo envergonhado pela pergunta feita, tenta acalmar Mary. – Ahr bem, me desculpe pela pergunta... só achei que poderia ser estranho... bem, deixa pra lá... - Sebastian por um instante pensa em como alguém tão bonita, inteligente e dedica não poderia ter um namorado? O que poderia haver de errado com os homens daquela cidade?

–Na-na-nada. É aqui... Obrigada. Boa noite. - desce do carro tentando fugir de Sebastian.

Um pouco surpreso ainda pela súbita chegada, ele então recorda-se de algo importante. – Err Mary... gostaria de te lembrar que amanhã tentaremos mais uma vez atingir a faixa dos 120 GeV. Talvez consigamos enxergar o bóson... Gostaria que estivesse presente, será um dia muito importante para o centro se tudo der certo. E para mim também também... você estará lá, certo?

– Cla-cla-claro, que es-estarei lá.

Contente, ele dá um último sorriso e se despede. – Bem, pois então nos vemos lá amanhã. Boa noite Mary.

No dia seguinte no laboratório... todos estavam eufóricos pelo teste, nada poderia dar errado. Sebastian estava dando uma última checada no equipamento antes de começar o teste.

Sebastian: " Bem, pelos meus cálculos está tudo como deveria... a quantidade de gás de fréon é suficiente para manter as temperaturas baixas... acho que isso deve ser o suficiente. Acho que posso começar o teste " * Retorna a sala de comando, onde começa os preparativos para ligar o LHC *

Mary se aproxima de Sebastian. – Pa-parece que tudo dará certo. - com um sorriso suave e levemente vermelha.

Bastante animado, retribui o sorriso. – Espero, que sim, Mary!... Senhores, podem dar início ao teste. - Indica aos técnicos para começarem a ligar os equipamentos.


Aparentemente tudo ia bem... Quando o um dos indicadores acusou a inexistência de radiação ou de partículas no lugar... Sebastian automaticamente pensou que tinha esquecido de conectar algo. Mas ele não percebeu que o detector de radiação estava com defeitos. Após o fracasso do teste, decidiu verificar pessoalmente quais componentes haviam falhado na fonte de emissão de partículas. O que ele não sabia é que o ar ainda estava ionizado mas não por partículas comuns, mas com antí-particulas.

Aproximando-se do local onde estavam os emissores de radiação, Sebastian começa a procurar o canhão EE-132. – Mas que droga, não acredito que algum desses técnicos deixou os emissores desligados... será que tenho que fazer tudo mesmo??...- Reclamou para si.

No momento em que as anti-partículas se uniram as partículas do seu corpo, uma explosão ocorreu, danificando boa parte do túnel.

Sentindo seu corpo aquecer exponencialmente, Sebastian só tem tempo de pensar no que poderia ter deixado de notar, enquanto seu corpo solta um grito involuntariamente. Ele então vê um clarão forte a sua frente, que logo se reduz a escuridão.

Todos ficaram surpresos e preocupados principalmente senhorita Barrett que saiu da sala indo até lá tentando ver o que tinha acontecido, vê se o Dr. Gardner estava ainda vivo.

–DR. GARDNER!!!!!? - O viu no meio dos escombros fez sinal para o resto da equipe que estava vindo logo atrás para chamarem uma ambulância.

A universidade tratou de contar para a imprensa uma pequena mentira para amenizar o tamanho do incidente e a mesma noticiou o fato como uma falha na instalação elétrica do prédio que fez o gás de resfriamento explodir. Mas a verdade é que a genética de Sebastian mudou. E a energia liberada na explosão foi o resultado dessa mudança. Sebastian se encontrava no hospital desacordado tinha se passado uma semana e quando acordou notou que a senhorita Barrett estava o observando com uma expressão muito preocupada. Notoriamente passou aqueles dias todos ali, o esperando acordar.

Despertando aos poucos, Sebastian olha na direção de Mary... ainda meio desorientado, olha ao redor, confuso. – Mary... aonde, aonde estou?? O que aconteceu - pergunta, com a voz ainda um pouco receosa.

Com uma notória felicidade misturada com preocupação e cansaço. – Calma... Você está no hospital. Você foi checar o que tinha acontecido para o teste ter falhado e... Houve uma explosão. Eu fiquei... Eu pensei... Quero dizer. Todos ficamos preocupados. E a Universidade declarou para mídia como uma falha na instalação elétrica do prédio que fez o gás de resfriamento explodir. -Concluiu enquanto se aproximasse de Sebastian.

Surpreso, mas ao mesmo tempo preocupado, senti ainda um pouco de dor de cabeça, colocando a mão da testa. – Uma, uma explosão?... Nossa, tenho muita sorte de ter saído vivo... Eu senti um aquecimento... E, como está o LHC? O dano foi muito grave? - Pergunta, lembrando do seu trabalho de pesquisa.

Com um leve sinal de irritação. – A-acho que o senhor deveria deixar o trabalho de lado. O senhor quase morreu por causa disso... E-em colocar o trabalho como prioridade máxima.

Surpreso com a súbita repreensão de Mary, Sebastian reflete um pouco sobre o acontecimento. –... você tem razão, Mary... acho que eu estava um pouco obcecado em conseguir os resultados... mas, era todo o trabalho da minha vida... agora está acabado... e, depois do que aconteceu, duvido que eu ainda volte a trabalhar no CERN... -Olha para a janela do quarto.

Se aproxima mais um pouco e na tentativa de confortá-lo segura sua mão delicadamente e diz. – V-vai dar tudo certo. É só esperar as coisas acalmarem.

Sentindo as mãos quentes e macias de Mary nas suas, ele dá um leve sorriso.– É, você tem razão... como sempre... Mas acho que preciso repensar um pouco sobre minha carreira. Talvez... bem... eu já estava pensando a um tempo, mas estava pensando em voltar a lecionar, sabe.

Percebendo o que tinha feito soltou a mão de Sebastian, ficou pálida o que fez destacar mais a expressão de cansaço que carregava em seu rosto. – Compreendo. Talvez fosse melhor assim. Você descansaria um pouco desta rotina pesada de pesquisa...

Notando a expressão de cansaço em seu rosto mais uma vez, Sebastian diz. – Sim... mas acho que quem está precisando de um descanso nesse momento, é você, Mary. Fico feliz que tenha ficado aqui me observando... -fala isso um pouco envergonhado, por faze-la passar aquela situação. – Mas acho que precisa ir para casa descansar...

Levemente envergonhada. – Ééé... Verdade... Mas antes de eu ir. Quer que eu ligue para alguém? Algum amigo? Traga alguma coisa quando eu voltar?

Pensa um pouco, então diz. – Bem tem algo sim, que pode fazer. Me prometa que vai descansar bastante, agora está na hora de cuidar de sua saúde. - dá um sorriso para ela. – Não se preocupe, Mary. Não há perigo algum agora, eu estando aqui...

Ficando vermelha que nem um tomate e surpresa pelo fato dele estar se preocupando com ela. – Tu-tudo bem... Então vou indo.. - Pega suas coisas e sai do local.

Quando ela sai, lembra que faz alguns dias que não sabe o que é comer. – Bem, acho que deveria ter aceitado a ideia dela me trazer algo...- disse para si enquanto olhava ao redor procurando o controle que chama a enfermeira, e percebe que ele estava perto de onde Mary estava sentada. Sebastian estende a mão em sua direção... – Droga, está tão longe.

Sebastian ficou olhando fixamente para o controle e pensando que deveria ter aceitado a proposta de Mary em trazer algo... Foi quando algo aconteceu. O controle começou a se mexer. Enquanto ele "brincava" de tentar alcançar o controle com o braço estendido perdido em seus pensamentos.

Surpreso com o fenômeno, ele pensa no que poderia estar acontecendo e comenta ainda para si. – O que aconteceu?? Tive a impressão do controle ter se mexido?? Acho que devo estar mal mesmo.


Extremamente surpreso. Com o tempo, ele começou a perceber que era capaz de manipular com a sua vontade a ação que seu corpo produzia na gravidade local.

Aperfeiçoando-se com o decorrer do tempo, Sebastian decide se mudar ao receber alta do hospital. Ele decide aceitar uma proposta de emprego em outra cidade, para lecionar em uma Universidade. Não é um dos melhores lugares para alguém com a experiência que ele tem, mas o importante é que é um lugar discreto, onde ele possa treinar o controle de suas novas habilidades... Ele então decide se despedir da única pessoa que tem o visitado desde o incidente, Mary.

Um pouco vermelha e surpresa por estar sendo visitada naquela hora de manhã.– D-D-Dr. Gardner?

– Pode me chamar de Sebastian, Mary... Já não precisamos mais de toda aquela formalidade...

Um pouco mais vermelha. – Tudo bem... Dr... érm... Sebastian. -Sorriu meio sem graça. – Bom... O-o que veio f-fazer aqui?

– Na verdade, vim me despedir. Decidi aceitar um convite de um antigo colega da faculdade, para trabalhar em uma Universidade. Estou viajando daqui a dois dias... só estou terminando de organizar a papelada...

Surpresa e nitidamente nervosa com a surpresa. – S-s-s-s-se des-despedir? Tra-trabalhar em-em-em... uma outra universidade?

Notando o nervosismo em sua voz, toca em seu braço esquerdo. – Sim, mas... está tudo bem? - Pergunta em um tom preocupado

Ficando extremamente vermelha. – É... é... é... é... -Não consegue dizer mais palavra alguma.

Notando que ela ficou bastante nervosa com a notícia, ele decide dar um abraço em Mary no intuito de acalma-la. – Não se preocupe, não tem como eu me meter em explosões de novo por lá... -dá um sorriso enquanto a abraça.

Com a respiração ofegante, invés de ficar vermelha estava pálida e sentindo seu coração batendo cada vez mais forte. Se questiona se aquilo que estava vivenciando era realmente um sonho... logo em seguida desmaiou.

Notando o corpo de Mary amolecendo, Sebastian olha e percebe que ela está desmaiada. – Mary?... Oh meu Deus, o que aconteceu? - Ele então a pega nos braços e a leva até um sofá, repousando seu delicado corpo sobre o mesmo. – E agora essa? Será que ela está doente? Bem que notei ela estranha desde que cheguei... - Pegando o telefone, decide ligar para a emergência e pedir auxilio para prestar socorro.

Não demorou para a ajuda chegar... Já no hospital Sebastian recebe a notícia que era nada grave apenas uma queda de pressão e recebeu a autorização de visitar Mary que estava ainda inconsciente.

Chegando ao quarto, observa Mary dormindo; ela parece ainda mais bonita enquanto dorme... Enfim, precisando resolver os últimos acertos para a viagem, decide deixar-lhe um bilhete e partir.

"Mary. Infelizmente não pude aguardar até que tivesse melhor pois tive que resolver as pendências da viagem, me perdoe. O médico disse que foi apenas uma queda de pressão, ainda bem. Precisa se cuidar mais. Bem, espero poder revê-la novamente... e se algum dia estiver pensando em mudar de área, tenho certeza que será bem vinda na Universidade para onde estou indo. Um enorme beijo, cuide-se. Ass: Sebastian"

Mary acorda e ver o bilhete lembra que Sebastian estaria saindo da cidade em dois dias. É liberada do hospital, volta para casa arruma suas coisas. Vai até o local de trabalho e resolve todas as pendencias. Depois disso tudo lá estava ela com as malas feitas esperando o Sebastian no local. Para a surpresa dele.

Surpreso ao ver Mary no aeroporto, pergunta a ela. – Mary, que surpresa vê-la aqui. Não sabia que estava de viagem também? -dá um sorriso para ela. – Para onde está indo?

Ela retribui o sorriso, e pra variar com as bochechas vermelhas. – P-para a mesma cidade que o senhor. Pensei melhor, já estava querendo mudar de área de trabalho.

Sebastian abre um sorriso mais largo, e responde: – Ah que bom... Fico muito feliz por você poder me fazer companhia nessa cidade nova, muito feliz mesmo. -coloca a mala no chão, e novamente dá um abraço em Mary, mas lembrando-se do seu problema de queda de pressão, dá em um intervalo de tempo mais curto.

Ficando mais vermelha e um pouco preparada para o abraço, comemora silenciosamente o outro abraço que acabava de receber. – T-também estou feliz. - Reponde com um sorriso bobo estampado no rosto.

Sebastian observa que aparentemente ela está melhor de saúde e comenta.– Acho melhor nos apressarmos para não perder o vôo... sabe, o que pensei agora; talvez possamos encontrar dois apartamentos no mesmo prédio quando chegarmos. O que acha? - pergunta, enquanto pega as malas e começa a caminhar em direção ao portão de embarque.

Mais vermelha ainda e com um leve sorriso pensa na história de um apartamento no mesmo prédio. E responde. – N-n-não é uma má idéia. - disse enquanto caminhava.

– Bem, de qualquer modo, agora que você vai acho que tudo ficará bem quando chegarmos lá... -diz, sorrindo para ela.

Já no avião. Enquanto Mary dormia. Sebastian estava pensando sobre o acidente e depois sobre o ocorrido no hospital, e lembrou que depois teria que analisar no laboratório quando possível se o seu organismo tinha sofrido alguma mudança pós explosão.

"Preciso ter a certeza que meu corpo não sofreu grandes danos com a explosão... essas distorções que causo no tempo-espaço, qual o impacto disso sobre mim? De qualquer modo, tenho que manter sigilo sobre o que aconteceu..." - pensou enquanto olhava na direção de Mary. "... se descobrirem do que sou capaz de fazer, podem querer usar isso de uma maneira perigosa, inclusive para as pessoas ao meu redor."



Notas finais do capítulo:

"Bem, quando chegamos, eu e Mary, fomos procurar apartamentos; para nossa felicidade, conseguimos encontrar dois apartamentos livres em um mesmo prédio, um ao lado do outro! Bem, ela ficou novamente vermelha e desorientada; acho que deve ser o clima e o fuso horário... Apresentei ela ao diretor da universidade e consegui um emprego para ela... de professora substituta! Ela ficou muito feliz, não dá aula muitas vezes, só quando precisa me substituir quando eu ou outro professor viaja, mas já é um começo. Quanto a mudança genética, ainda não consegui identificar como as partículas do meu corpo estão organizadas agora, mas é só questões de tempo. Enquanto isso vou aprendendo cada vez mais sobre meus poderes, e como utiliza-los para melhorar o mundo... É isso, termino por hoje meu primeiro relatório de dados. Espero em breve ter mais informações para acrescentar. Até logo"
A vida das pessoas na cidade Esmeralda começou a mudar quando um meteoro-nave caiu na região isolada na mesma, iniciando-se assim eventos estranhos que colocam em risco a integridade daquela dimensão e toda uma estrutura espaço-temporal.

Notas da História:
Essa história é uma adaptação de um RPG de Supers que eu narro.
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